Bruno e Raphael são um casal (há dois anos e quatro meses), um casal diferente (Bruno acredita). Sempre muito admirados por todos que os conhecem, talvez por brigarem pouco, talvez por serem compreensivos um com o outro (diferentemente da maioria dos casais hoje em dia) ou talvez apenas por encararem seu relacionamento de maneira madura para jovens na faixa dos vinte e poucos anos. Jonas e Wagner há pouco deixaram de ser um casal, seu relacionamento de três anos foi cheio de altos e baixos, muitas idas e vindas e crises constantes por ciúmes e coisas do gênero. O que os dois casais citados têm em comum alem de serem gays? A infantilidade adulta, infantilidade esta que também os torna completamente diferentes.
Recentemente Jonas conheceu Bruno na faculdade, aos poucos começaram a conversar e então dividir comentários sobre suas vidas. Jonas contou alguns altos e baixos de seu relacionamento (atualmente inexistente) com Wagner e todos os baphos (sim, com ph, pois na comunidade gay quando o caso é sério geralmente escrevemos desta forma) e atualmente algo engraçado aconteceu envolvendo outro amigo de Bruno, o Tiago.
Após romper com Jonas, Wagner deixou de falar completamente com ele e tornou-se mais próximo de Tiago. Tão próximo que um dia desses o convidou para dormir em sua casa. Algum tempo depois Tiago postou em seu twitter estar sendo vigiado pelo ursinho de pelúcia de Wagner (ursinho este que é um presente de Jonas dado a ele durante o namoro). Jonas precipitadamente encheu o twitter de indiretas ao Wagner e pirou com a possibilidade dele ter emprestado ou dado o presente para outra pessoa. Horas depois Wagner simplesmente twittou ter rido muito de “certas situações” e que estava indo dormir na companhia de seu urso de pelúcia adorado. Ciúmes ou infantilidade? Sim, os dois.
Enquanto a infantilidade de alguns é expressa na forma de encarar o relacionamento (ou na falta de habilidade de fazê-lo), para outros ela se limita ao tratamento carinhoso. Bruno e Raphael tem um relacionamento repleto de carinhos e tratamentos infantis, assim como muitos casais eles possuem um vocabulário próprio e todas aquelas esquisitices que na verdade são lindas quando se está apaixonado. É fato que todos ficamos bobos no inicio do namoro e usamos muito termos que aos ouvidos alheios soam hilários. Um exemplo disso é Bruno chamar Raphael de “Kelelho” e Raphael chama-lo de “Urso”, ou (mais engraçado ainda) usarem sempre o zi antes de alguma palavra: ziLindo, ziCasa, ziBom. Pra alguns é brega e para outros é romântico. É infantil? É, mas antes uma infantilidade saudável e carinho que as birras infantis tão comuns aos relacionamentos de hoje.
Obs: Os casos descritos acima são verídicos, talvez um pouco mais exagerados, mas reais. Os verdadeiros nomes foram trocados e serão omitidos.
Fonte: Desconhecida
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