Para entrar em um relacionamento sério é preciso ter maturidade, saber dialogar e sobretudo entender o que é um relacionamento. Não adianta entrar numa relação porque seus amigos estão, ou até mesmo porque sua vida é uma merda e um namoro pode te tirar da rotina. Namoro é algo sério. É se doar, é se permitir. É explorar novos sentimentos, é entender a necessidade do outro. É se autoconhecer.
Acredito no diálogo, no companheirismo, na fidelidade, confiança, respeito, educação e no carinho como antídotos para uma relação saudável e com amor. Engolir alguns defeitos e comportamentos também são necessários, porque ninguém é perfeito, e você também não é, imagina seu namorado.
Vez em quando insistimos em sentar em cima dos nossos defeitos para apontar o defeito do outro. E em uma relação isso não seria diferente. É como se todas as discussões fossem por culpa dele, o que é uma grande bobagem porque namorar é um teste de fogo, uma via de mão dupla, ou seja, discutir faz parte do processo e é preciso ter a humildade de entender que nem sempre estamos certos.
Quando a gente se envolve com alguém, precisamos entender que o parceiro já tinha uma vida antes de você, e entender que ele possui hábitos, uma rotina. Uma rotina que as vezes é bem diferente da sua, e é preciso ter consciência que você entrou na vida dele com ela em curso.
Com isso, quero dizer que é preciso ter paciência e tentar entender o outro lado. É claro que sua vida vai mudar e a dele também, alguns comportamentos e hábitos deveriam ser discutidos, mas a essência deve permanecer sempre, porque sua essência faz você ser o que você é, e se você não consegue lidar com isso o problema é seu e não dele.
Querer mudar o parceiro ao seu modo é uma atitude egoísta de ambas as partes. Temos que melhorar sempre, mas deixar de ser quem somos só para agradar o outro não é algo honesto nem com você nem com ele. É viver uma realidade inventada e uma hora vai dar problema.
Infelizmente ainda não inventaram a receita do “felizes para sempre”, como se vê nos filmes das princesas da Disney. Então nem todos possuem finais felizes. O amor é sim capaz de transformar as pessoas, isso é incontestável, mas devemos entender que, como diria nossa querida Cássia Eller: “o para sempre, sempre acaba”. Então se a relação terminar eu acredito que deve haver uma reflexão das atitudes de ambos.
Chorar bastante, comer muito chocolate, ver filmes dramáticos, ligar para o amigo de madrugada pedindo conselhos, dar socos no travesseiro… Fazer um drama mexicano também pode, mas com seu amigo e entre quatro paredes, mas eu sugiro que você de um tempo para o seu ex e até mesmo para você para futuras reflexões.
Acredito que o espaço deva ser respeitado, você está sofrendo e provavelmente ele também, ou não. Mas você precisa entender que nem tudo na vida é como você quer e não há controles sobre os sentimentos humanos. Use esse término para o seu bem. Depois que o luto passar você o procura e conversa, coloca os pingos nos is e então ver o que rola. Eu particularmente prefiro sempre acreditar no pior, acreditar que não vai haver reato, porque se voltar será uma surpresa boa e caso não você já está conformado e preparado para lidar com isso.
A vida anda para frente e ficar se remoendo pelo passado não é uma boa forma de se viver. Entenda que você sempre viveu sem ele e vai continuar vivendo. Foque no seu trabalho, seus estudos, sua família, amigos e sobretudo se ame a ponto de entender que para todo final há um recomeço.
Você é jovem, e irá se apaixonar várias e várias vezes, vai pensar que está amando, mas meu caro, amar é muito mais que dizer eu te amo. Se não deu certo, respira, outros virão… Enquanto isso, beije muito, use preservativos e curta a vida ao máximo.
Quando você menos esperar, o tempo já vai ter sarado todas as feridas e o que tiver de ser será. Haverá alguém te esperando na próxima esquina, pode ser um ladrão, um policial, um amigo, ou até mesmo o amor da sua vida, por que não? Quero que saiba que eu te desejo toda a sorte do mundo ao dobrar a próxima esquina, quem sabe o que pode estar te esperando por lá?
Fonte: https://pequenoromeu.wordpress.com (por Victor Menezes)
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