O mundo é cheio de pessoas completamente diferentes. Diversas raças, etnias, gostos, classes sociais, condições e um infinito leque de diversidades. Geralmente estas diferenças são o que nos atrai em um parceiro ou candidato para nos completar, mas estas mesmas nos levam à loucura às vezes. Casais de diversos tipos tentam superar e se adequar às necessidades e gostos um do outro.
Como a maioria dos casais, há muitos que não gostam do mesmo tipo de música, filme e literatura. Uns curtem sertanejo universitário, ficção científica, medicina e casos policiais.
Outros gostam de pop, comédias românticas, livros sobre conflitos nos relacionamentos e coisas do cotidiano. Uns também são do tipo que conseguem ficar horas na Internet a dedicar-se a pesquisas, quase um geek. Enquanto outros não conseguem dizer não a um passeio com os amigos e uns drinks. Também curtem miticismos e valorizam mais o que sentem do que aquilo que vêm, e quase sempre buscam o significado e o porquê das coisas.
Tudo isso somado ao dia a dia de um casal pode ser muito estressante e causar incontáveis birras. Mas diferentemente de muitos casais, se dialogam mais, colocam-se no lugar um do outro e assim se entendem. O amor que cultivamos nos motiva a vencer qualquer empecilho. Não poderia ser de outra forma. Quem quer ter ao seu lado uma cópia fiel aos seus caprichos e gostos? Seria de facto tedioso passar mais de quatro horas ao lado de alguém assim ao menos para mim parece assustador.
Embora sejamos jovens e o relacionamento tenha apenas mais ou menos dois anos e três meses, há tipos de casais que fazem todos dizerem – eles ficarão juntos para sempre.
E é assim que eu acredito que todo o casal deve ser, aliás penso que o nosso relacionamento com tudo no mundo tem de ser assim: buscar sempre o equilíbrio. Todos nós precisamos, sempre aprender a conviver com as diferenças.
Em todos os sectores de nossas vidas, as encontramos e nunca deixarão de surgir. É óbvio que é óptimo conseguir algo de maneira fácil e rápida sem muito trabalho, mas algo que nos exige mais esforço nos gera orgulho e isso é um poderoso alimento ao “eu” de cada um de nós. Que aprendamos a amar as diferenças, pois não precisamos ter os mesmos interesses para sermos felizes ao lado de quem amamos.
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