Uma petição contra o concerto de Adam Lambert, finalista do programa de televisão American Idol, em Singapura já recolheu mais de 14 mil assinaturas. Em causa estão as actuações públicas onde Lambert participa em “actos sexualizados, incluindo beijar um membro masculino da banda em palco” e o seu mais recente videoclip com “strippers masculinos e mulheres com atitudes indecentes”.
A petição contra a actuação de Lambert, dirigida à organizadora do evento, Mediacorp, e ao governo de Singapura, defende que o cantor gay não se enquadra nos valores do país. Mas duas outras petições apoiam o concerto e argumentam que ao permitir a actuação, Singapura mostra que repudia a discriminação e promove a diversidade.
A “promoção activa de um estilo de vida altamente sexualidzado e dos direitos da comunidade LGBT” é um dos motivos pelos quais os autores da primeira petição são contra a realização do concerto na passagem de ano. As relações sexuais entre dois homens são ilegais em Singapura. “Pedimos aos organizadores do evento de contagem de descrescente para 2016 que reconheçam e respeitem os valores da maioria dos habitantes de Singapura, que manifestaram o seu desejo de preservar a fibra moral da nossa nação”, pedem os responsáveis, que não se identificam e assinam como “cidadãos preocupados, pais preocupados, indivíduos preocupados”.
A organização do evento, no entanto, mantém agendado o concerto de Adam Lambert e avança que a transmissão televisiva será “adequada” para as famílias e que irá cumprir as normas.
Em comunicado, o cantor declarou que a sua performance vai “celebrar a humanidade inteira e toda a sua diversidade” e que quer unir as pessoas e não dividi-las.
Via Público
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